Nossa carne milita contra o Espírito. Oro para que quem leia crucifique sua carne, se esvaziando de si mesmo, e que toda cegueira espiritual seja curada, a fim de que a palavra do Senhor seja revelada e ilumine o que está oculto sobre este assunto.
Provérbios 31:6.7 – “Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.”
“A verdade liberta, a mentira te aprisiona”
Durante anos que passei “convencido” ao invés de convertido, muito utilizei de uma das principais “muletas bíblicas” para justificar o meu pecado. Afinal de contas, “se Jesus bebeu, por que não eu?”.
Nunca me preocupei muito com este assunto, mesmo sabendo dentro de mim que estava errado. Hoje, percebo que após minha real conversão o Espírito Santo me fez enxergar o que eu não via, e deixei a bebida de lado (sem necessidade de um estudo mais aprofundado). Muitos irmãos em Cristo no mundo também não fazem uso de bebida alcoólica, e creio que o próprio Espírito Santo dá a direção e discernimento, mesmo sem nenhuma grande explicação teológica. Isto ocorre também em casos, como por exemplo: ouvir música secular, vestimentas, namoro… Creio que somos protegidos pelo Senhor de diversas maneiras, pois não temos idéia clara do quanto nossas atitudes aqui têm impacto no mundo espiritual. Que este fato não sirva de “muleta” para não buscarmos conhecimento.
Oséias 4:6 – “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento”
Lembro da nossa responsabilidade como crentes em Cristo de nos posicionarmos quando confrontados com a Palavra. É necessário uma resposta, uma mudança de atitude, oração.
A questão sobre bebida alcoólica em algumas igrejas tem gerado polêmica, principalmente nestes dias. O relativismo tem levado a igreja a se omitir em relação a muitos assuntos. Ninguém sabe o que é certo ou errado, o que agrada a Deus ou não. Aristóteles e Platão fizeram a “lição de casa”. Este problema é potencializado com a falta de liberdade que é dada ao Espírito Santo de atuar no corpo. Em 1 Tessalonicenses 5:19 nos é dado um alerta: Não extingais o Espírito. Os dons existem para edificação do corpo e somos incentivados a buscá-los (I Cor.14:12). Pensando da maneira mais lógica e racional, é fácil chegarmos a conclusão de que sem dons teremos uma igreja sem edificação, logo sem resistência, fazendo com que o inimigo das nossas almas não fuja de nós: Tiago 4:7 – Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
André Aneas
Seguem trechos do estudo do Pr. Bruce Lackey:
O contexto irá sempre mostrar quando “vinho” se refere a bebida alcoólica.
Em Prov. 20:1, nos é alertado que: “O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” O vinho alcoólico é enganador, mas como? Na exata maneira em que as pessoas estão divulgando hoje, ao dizer que “um pouquinho só não faz mal…” Todo mundo admite que beber muito faz mal, mas isso é o óbvio! O engano está quando uma isca é jogada. E a isca é dizer: “só um pouquinho…” Quando um traficante vai aliciar um adolescente ele também diz: “só um pouquinho…” Isca! Até mesmo as empresas fabricantes de bebidas nos dizem para não dirigir e beber, mas eles insistem que “só um pouquinho não faz mal…” Todavia, isso é exatamente o que é enganoso.
As Escrituras alertam para o perigo de se beber vinho alcoolizado.
A Bíblia é consistente com isso no Velho e no Novo Testamentos. Prov. 23:32 diz: “No fim picará como a cobra, e como o basilisco morderá.” Dor e envenenamento. Por causa da diminuição da barreira moral, o verso 33 mostra que o álcool irá causar que um homem olhe com cobiça para as mulheres estranhas (toda aquela que não seja a esposa) e fale coisas perversas, ou coisas que ele não diria se estivesse sóbrio. O verso 34 prevê aquelas coisas que irão causar a morte precoce daquele que bebe álcool como: afogamentos, ou solidão, ou tonturas. É como a situação de alguém deitado em cima do topo de um mastro. No verso 35, se alerta sobre a anestesia: “espancaram-me e não me doeu”; e sobre o vício evidenciado pela dependência: “quando despertarei? aí então beberei outra vez.”
Prov. 31:4-5 ensina: “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho; nem dos príncipes o desejar bebida forte; para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.” O perigo é óbvio.
Era necessário para Cristo obedecer estes versos também, pois Ele é o Príncipe da Paz (Isa. 9:6), e Rei dos reis (Apoc. 19:16). Em Mat. 27:11 Ele admitiu ser o Rei dos Judeus. Ele montou num jumentinho para cumprir Zac. 9:9, que profetizou que o rei de Israel entraria na cidade daquela maneira. Sem dúvida, desde que Ele era Rei, como tal Ele jamais poderia ter bebido vinho alcoólico, pois teria que ter obedecido Pv. 31:4-5.
Prov. 31:6.7 nos dá o único legítimo uso do vinho alcoólico em toda a Bíblia: “Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. Que beba e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.” Isto seria um ato de misericórdia como um anestésico para aliviar moribundos em intensa dor.
– Para ler na íntegra o estudo acesse: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComerBeber/FezJesusVinhoAlcoolico-BLackey.htm
– Abaixo está disponível também um ‘pdf’ com outros estudos que irão trazer mais clareza sobre o assunto.
André Querido!
Não sabia mais o teu e-mail que alegria te encontrar por aqui… Nesse primeiro momento só vou te deixar um abraço, e dizer que não esqueci de tudo aquilo que presenciamos juntos do Senhor… Estou com saudade meu irmão querido!
Abraçãooo! A obra continua… No amor do Senhor!
João (Gaúcho)