Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno. Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens [soberba da vida] — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. – 1 João 2:14b-17
Sejamos francos. Aquilo que o Evangelho se propõe a anunciar é arrependimento e fé em Cristo. Por que? Porque se não houver arrependimento e fé em Jesus estaremos condenados eternamente ao inferno. Sim. Esta é a verdade. A realidade de que nosso futuro eterno possui apenas duas opções, ou o céu ou o inferno. Pode até parecer arcaico e ultrapassado. Mas, para ser sincero e objetivo, é exatamente isso. “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” – Romanos 3:23.
Embora seja uma ideia simples, e “ultrapassada” para alguns, o grande problema destes dias é a falta de urgência e prioridade dada pelas pessoas em geral a um assunto essencial para humanidade: a eternidade. Não estou dizendo que somente exista importância em ser salvo para ir para o céu. Penso que a salvação é muito mais do que “se livrar” do inferno. Acredito que somos salvos por Deus para retornarmos ao estado anterior a queda: reconciliação com Deus, conosco mesmo, com o próximo e com a natureza. Entretanto, a consciência coletiva de que nossas ações neste mundo e a maneira como vivemos determinará nosso futuro eterno está muito aquém daquilo que deveria. Tanto para quem está na igreja quanto para quem não está.
Esta consciência de urgência e prioridade se dá em dois aspectos: para nosso “eu” e para nosso próximo. Somos influenciados e influenciamos aqui neste mundo. Aquele que está em Cristo ouviu o evangelho (influenciado, evangelizado) e, este mesmo, após se converter a Cristo, tem como dever evangelizar (influenciar). Agora, o que leva à conversão (influenciado, evangelizado)? O que o motiva a evangelização (influenciar)? Um dos motivos acredito ser uma consciência de urgência e prioridade de que a eternidade será no céu ou no inferno. Repito, não quero dizer com isso que se trata de uma barganha, em que me convertendo simplesmente não vou para o inferno. Claro que o amor de Deus nos atrai e pela sua graça somos salvos e, neste processo, passamos a amar ao Pai, pois Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). Porém, neste processo também somos “pegos” por este fato: a eternidade! O desespero daquele que se vê condenado por Deus e tem em Jesus as “boas notícias” e o desespero daquele que anuncia Jesus a quem tem seu destino certo no inferno.
André Anéas
[acompanhe esta série de posts sobre Vencendo “Este Mundo Tenebroso”]
Acesse o link original desta pregação:
Vencendo “Este Mundo Tenebroso”
Ouça o audio:
Faça o download:
Pingback: Introdução – Quem são vocês jovens? [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog
Pingback: O Maligno [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog
Pingback: O “Mundo” [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog
Pingback: Cobiça [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog
Pingback: Mas… [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog
Pingback: Conclusão [Vencendo "Este Mundo Tenebroso"] | André Anéas' Blog