Existem certas coisas na vida que deixam qualquer um constrangido. Uma delas é, por exemplo, quando vamos a uma festa e ao chegar na porta nos deparamos com alguém com uma lista de convidados. Até ai nada de constrangedor. Porém, a pessoa responsável começa a procurar seu nome e não encontra. Começa a rever a lista e nada. Os minutos vão passando, a fila aumentando, e se descobre da maneira mais infeliz possível que o dono da festa se esqueceu de incluir seu nome na lista. Embaraçoso, constrangedor, humilhante.
Nestas horas, nos sentimos injustiçados. Verdadeiramente humilhados, devido a tamanho constrangimento. A situação de saber que saímos de casa, fomos até o lugar da festa, mas que iremos retornar sem ter conseguido entrar por terem esquecido nosso nome, gera em nós uma sensação de total constrangimento. Talvez, alguém no lugar desta pessoa possa pensar: “A se eu fosse o filho do dono da festa, ou um irmão, ou alguém conhecido e famoso o suficiente para, mesmo se meu nome não estivesse na lista de um evento, entrar sem questionamentos, sem constrangimento, sem o risco de passar pelo vexame público!”.
A verdade é que ninguém gosta de ser desqualificado!. Quem não tem um “currículo” que lhe dê credenciais para certo status perante a sociedade, respeito perante todos, um histórico de vida honrado pelas pessoas e um nome, gostaria de ter tais qualificações. As razões são várias, mas destaco o valor agregado que esta posição lhe daria na vida. Já quem possui estas credenciais, zela por sua posição, se orgulha, tem motivos para se gloriar em si mesmo por quem é, tenha conquistado por seu mérito, tenha adquirido por herança, ou ambos. Porém, seja um qualificado ou um desqualificado, na maioria das vezes as pessoas defendem a si mesmas, buscam se justificar, tem seus argumentos, tem seu orgulho próprio, não aceitam injustiças consigo mesmas, pois “dificilmente” estão de erradas.
“Desqualificado!” ninguém quer ser. Porém, quando pensamos em cristianismo, somos colocados em “cheque” diante da nossa justiça própria, do nosso orgulho, da nossa honra, do nosso “eu”. Sejamos “amigos do donos da festa” ou sejamos desqualificados! para sociedade (embora muitas vezes não para nós mesmo), diante da verdade do evangelho ficamos “sem saída” e somos obrigado a olhar para nós mesmos e entender quem realmente somos.
Deus tem muito a nos falar em Filipenses 3:1 – 4:1…
André Anéas
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Realmente, um texto para nos fazer para e meditar, diante da sociedade, mantemos uma aparência, e mesmo que não sejamos aceitos, nos enchemos de razão de justificativas e queremos de todas as formas possíveis sair por cima como se fala, mas agora, quando se trata de Reino de Deus, tudo o que fizermos não vai arrancar de nós o que somos de verdade. Lindo demais, irei estudar com muita calma cada parte desse estudo….