O crente Sputnik

Graça e paz!

Nessa mensagem abordei o conceito do “crente Sputnik”. Você sabe quem ele é? Será que somos um “Sputnik”? Será que estamos como cristãos apenas orbitando a terra? O que nos leva para extratosfera? Como evitar esse fenômeno?

A reflexão é baseada no sermão do monte de Jesus. A fala do Mestre deixa evidente que ser um cristão está para além da compreensão racional de conceitos que caracterizam o que é ser cristão. No cristianismo, ou melhor, no evangelho de Jesus Cristo, aquele que crê salga a terra e ilumina o mundo. Ou seja, é sal e luz para os homens desta terra, deste tempo, deste espaço. O cristão verdadeiro não vive somente aguardando a eternidade, mas está inserido no presente, não reduz a vida a um discurso e colabora na construção do reino de Deus, do qual é um cidadão.

Minha oração, desde já, é para deixarmos de orbitar a terra… Precisamos seguir Jesus AQUI e AGORA.

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A experiência da contemplação

[Meditações no Salmo 8]

Quando refletimos seriamente acerca da nossa existência e nos deparamos com os nossos limites, nossa finitude e nossa angústia diante da liberdade… Quando temos diante de nós gigantes cujos nomes são Incompetência e Pequenez… Quando nos damos conta de que nosso coração, juízo e discernimento nos enganam e nos levam para caminhos tolos… Quando tornam-se notórias nossas palavras mal-ditas, os julgamentos injustos e as decisões mal tomadas… Quando nos colocamos em nosso lugar, pavimenta-se diante de nós a oportunidade de contemplar o Eterno. O salmista percebe Deus na vida. Nas expressões inocentes nos lábios dos bebês, nas pinturas criativas e pigmentações ainda não conhecidas do imenso céu, na lua em seus detalhes e com todas as suas fases e nas constelações incontáveis que, devido a sua imensidão, nos tiram o fôlego, há canções que exaltam o SENHOR. O nome dEle ecoa, se faz presente, se revela e se mostra no que é Belo. A Beleza canta ao SENHOR. Na experiência de contemplação o salmista está sensível para perceber a majestade de Deus. Porém, o que o espanta vai além daquilo que se vê e está relacionado com ele mesmo – o humano. Nós somos alvo da preocupação e da importância do Todo-Poderoso! O Criador nos fez, nos deu honrarias e privilégios, nos amou. E, ainda mais, nos tornou seus jardineiros da criação. Pastoreamos suas ovelhas, nadamos em seus oceanos, ouvimos os seus pássaros cantarem, apreciamos o desconhecido de suas criações nas profundezas dos oceanos. Nós, colaboradores do grande Eu Sou? Nós, que somos meros humanos? As Sagradas Escrituras atestam que sim. O que resta para nós diante desse fato escriturístico? O salmista testemunha a experiência da contemplação. Cabe aqui pouca elaboração teórica. É o momento de ficarmos pasmos, admirados e encantados com um Deus tão poderoso, grandioso e eterno e, ao mesmo tempo, próximo do humano, chegando a nos convidar à cuidar do jardim da criação e a contemplar cada instante da vida como um momento santo. Atenção(!), o mundo está repleto da beleza do Santo, Santo, Santo. E, no ápice da beleza dos atos criativos de Deus, nós somos o principal objeto de seu amor.

André Anéas

Amor na cruz

Graça e paz!

Compartilho a mensagem que preguei na IBQ no domingo de Páscoa. Foi uma noite muito especial, em que tivemos o privilégio de ouvir o excelente coral da Igreja Batista em Quitaúna e meditar sobre a ressurreição do nosso Senhor. Oro para que você tenha uma experiência pessoal e genuína com Deus, que deseja, acima de tudo, que nossas vidas sejam conformadas de acordo com o Cristo vivo! Aleluia, Ele ressuscitou!

André Anéas

A experiência da auto-justificação

[Meditações no Salmo 7]

A vida é repleta de relacionamentos tensionados. Em muitos momentos estamos imersos em situações nas quais nos vemos acusados de erros que cometemos. Em outras oportunidade somos nós quem cobramos dos outros acerca das falhas em relação à nossa pessoa. Não é difícil entrarmos em um tipo de dinâmica na vida em que vivemos para sustentar nossa verdade, nosso senso de justiça e nosso ponto de vista. Podemos acabar investindo muito tempo, emoções e toda nossa energia para provar que somos nós que estamos certos e que são os outros que estão errados. Isso cansa a existência, tornando-a um fardo. A experiência do salmista revela uma alternativa à essa engrenagem da auto-justificação. Para experimentarmos uma espiritualidade sadia é decisivo termos a convicção que o único referencial de justiça está em Deus, não em nós. Em relação a nós, inclusive, cabe sempre desconfiança, pois temos o potencial de manipulação de sentimentos, emoções e da própria razão em benefício próprio. Por isso, diante de ataques contra nossa honra, sigamos o exemplo do salmista: se refugiar em Deus, pois somente nEle há salvação e alento para alma, ter a certeza que nosso escudo está nas mãos dEle, para proteger quem realmente somos, e agradecer, porque Ele é justo e bom o tempo todo. Não somos capazes de sondar a mente e o coração de ninguém e os problemas são sempre mais complexos do que admitimos. Assim, não se sente na cadeira de juiz, ela não foi feita para nossa humanidade. Liberte-se dessa obrigação de buscar justiça própria e desfrute da leveza de tão somente cantar louvores a Deus. O caminho da justiça própria é uma armadilha, um sofrimento, estrada da desilusão. O caminho da confiança no SENHOR da justiça é cantoria, alegria, liberdade e paz!

André Anéas

O plano é não ter plano…

Graça e paz!

No domingo de noite na #IBQ refletimos sobre o tema “O plano é não ter plano”. Quais são seus planos como um ministro de Deus? Qual é o plano de sua igreja local? Qual é o seu plano como discípulo de Jesus?

Baseado na parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37), percebemos que o “perito na lei” desejava – além de colocar Jesus a prova – o plano correto para herdar a vida eterna. Jesus conta em forma de parábola sobre um sacerdote e um levita que não mudaram seus planos para socorrer um rapaz quase morto no meio da estrada. Um samaritano, entretanto, mesmo tendo um plano de viagem, decide deixar seu plano originário de lado para cuidar do homem semi-morto.

Será que nossos planos nos afastam da essência do evangelho de Jesus? Será que temos colocado nosso planejamento, nossa estratégia, nossas visões e missões acima do que, de fato, interessa no Reino de Deus? Oro para que o Espírito Santo ilumine seu coração e te mova da forma como Ele desejar, mesmo que seus planos sejam frustrados!

André Anéas

A vida, o discipulado e as tempestades

Graça e paz!

Ontem preguei sobre “a vida, o discipulado e as tempestades” na amada Igreja Batista em Quitaúna. O discipulado cristão acontece na realidade da vida. A realidade da vida, por sua vez, não é um mar de rosas, imune ao sofrimento e “tempestades”. É preciso coragem para encarar a realidade. É preciso coragem para viver a vida pela fé. É preciso respeitar a vida.

Nessa mensagem você será desafiado(a) a compreender que “Deus usa a vida e a vida usa tudo” (Resgate) para nos forjar como cristãos que tem como o grande segredo de sucesso JESUS. Se tivermos fé nEle, andamos sobre o mar. Caso contrário, aprendemos na vida a pedir socorro ao Mestre que, imediatamente, nos socorre. Além disso, somos desafiado no Evangelho a sermos Jesus para os outros, estendendo a mão ao que clama por socorro…

Que o Espírito Santo fale ao seu coração!

nEle,

André Anéas

Destruindo os feudos da religião

Graça e paz!

No último domingo preguei acerca do tema “Destruindo os Feudos da Religião”. Você já observou algum tipo de divisão na igreja? Você acha o seu ministério (feudo) mais importante que os outros? Somente o seu líder é “de Deus”? Quer saber se o seu serviço no Reino tem qualidade? Refletindo a partir da primeira carta de Paulo aos coríntios é possível compreender aquilo que Deus espera de nós.

Minha oração é para que o Espírito Santo se mova em você, desafiando, transformando e te levando a um serviço cristão de qualidade (mas, na ótica de Deus). Vamos juntos destruir os feudos da religião e construir sobre o único alicerce: Jesus Cristo!

nEle

André Anéas