Simão, o fariseu, diz para si mesmo que Jesus não era quem ele estava pensando, pois Jesus não discerniu que a mulher era uma pecadora – prostituta. Aqui o fariseu revela a mente do pensamento religioso da época (e de hoje?). O pecador não tem escape. Não existe caminho de misericórdia e de graça. A desconfiança do fariseu é tamanha, que mesmo ele seguindo a Jesus, passa a desconfiar de que Jesus não seria “o” Profeta, “o” Messias.
Para Simão e os religiosos da época, cumprir rituais, fornecer um culto a Deus sem vida interior verdadeira era suficiente. Achavam que agradavam a Deus se entregando exteriormente. Arrogância e orgulho imperavam no coração de muitos fariseus, não sendo humildes de coração e nem reconhecendo o quanto necessitavam do Senhor. Tinham em primeiro lugar a preocupação com suas posições. Talvez seja daí o fato de Jesus criticá-lo por não recepciona-lo como convinha na época, pois estava com um “pé atrás” com Jesus. Ao ver uma mulher, que não era da seita farisaica e pecadora, se prostrar diante de Jesus, o fariseu ficou com “dois pés atrás”…
André Anéas
[acompanhe esta série de posts sobre Por que se entregar a Deus?]
1/8 – Introdução [Por que se entregar a Deus?]
2/8 – “Entrega” [Por que se entregar a Deus?]
3/8 – Um convite inesperado? (36) [Por que se entregar a Deus?]
4/8 – À procura de Jesus (37-38) [Por que se entregar a Deus?]
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