As Marcas do Discípulo de Jesus

Graça e paz do Senhor Jesus!

Compartilho uma aula ministrada na Igreja Batista Mundo Novo sobre As Marcas do Discípulo de Jesus (Lucas 14:25-35).

Abaixo, um breve esquema do conteúdo.

  1. O discípulo não é “maria vai com as outras” – 25;
  2. O discípulo ama Jesus mais do que TUDO! – 26;
  3. O discípulo carrega a sua cruz – 27a;
  4. O discípulo segue Jesus – 27b;
  5. O discípulo sabe o que é ser discípulo – 28-32;
  6. O discípulo renuncia a tudo o que possui – 33;
  7. O discípulo faz a diferença por onde passa – 34-35.

Que você seja desafiado a ser um discípulo que agrade o Mestre.

Nele,

André Anéas

As Marcas do Discípulo de Jesus

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Conclusão [Todos Nós Temos Uma Missão!]

 

voceTodos nós vamos! Todos nós devemos fazer discípulos. “Todos nós temos uma missão!”. Todos os que ousam ser discípulos de Cristo precisam entender que não são pessoas comuns. Não existe discípulo de Cristo comum. Existem apenas discípulos de Cristo, cujas vidas são consagradas ao Senhor, cujas vida são dedicadas ao Mestre, cujas vidas são para glorificar o nome de Deus!

Talvez hoje você se ache um crente comum, que vive a vida de maneira rotineira. Talvez hoje você se contente em somente trazer alguém na igreja para ouvir uma mensagem para quem sabe este convidado “aceitar a Jesus”. Talvez você esteja habituado a ir para todos os lugares em que você vai e ser apenas você.

Saiba que Cristo te chamou para uma missão! Que Jesus tem toda a autoridade no céu e na terra e, por isso, Ele te convoca para fazer parte do exército de Dele! E no exército de discípulos de Cristo não existe ninguém comum, ninguém que somente fique sentado em banco de Igreja, ninguém que venha assistir a um culto, ninguém que entende que a missão é somente do missionário ou do pastor.

Jesus te chamou para uma missão em que você é capacitado a ser discípulo em tempo integral, a servir em tempo integral, em ser sal e luz do mundo em tempo integral, a ir onde quer que for e saber que você é um mensageiro do evangelho, que você é discípulo de Cristo, que sabe que o culto não é assistido, mas você é parte da Igreja e que vem sim cultuar, participar, adorar em comunidade! Ele te chama para fazer discípulos, para trazer pessoas à Igreja que já ouviram de você o evangelho e que viram em você os ensinamentos de Cristo!

Jesus te chamou para ser discípulo. Olhe o que Jesus fez começando com apenas onze discípulos e alguns ainda incrédulos, como lemos em 28:17. Saiba que Jesus quer fazer Sua obra através de você e apesar de você!

Enquanto estiver indo… Seja onde for, lembre-se de que Mateus 28-19-20 é sua missão.

Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: “O seu Deus reina!” – Isaías 52:7

Você não é comum por causa do sangue derramado por sua vida, que o comprou e lhe permite ser discípulo! Consagra-se, busque a face a face do Senhor, estude Sua Palavra, dedique-se, pois você tem uma missão! Ir anunciando onde quer que você vá e fazer discípulos! Jesus fala contigo em Mateus 28:19-20, com você!

André Anéas

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1/7 – Introdução [Todos Nós Temos Uma Missão!]

2/7 – A Grande Comissão [Todos Nós Temos Uma Missão!]

3/7 – Ide – Quem Vai? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

4/7 – Ide – Para Onde? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

5/7 – Ser Discípulo [Todos Nós Temos Uma Missão!]

6/7 – Fazendo Discípulo [Todos Nós Temos Uma Missão!]

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Fazendo Discípulo [Todos Nós Temos Uma Missão!]

 

fazer discípulosSe dirigindo aos discípulos, Jesus diz para eles irem e fazerem mais discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que o Senhor lhes ordenou.

Antes de tudo, uma consideração sobre o batismo. O batismo é a porta de entrada para a fé em Cristo. É o primeiro passo do discípulo. Não existe discípulo que não tenha passado pelo batismo. É algo completamente natural para aquele que opta por Jesus se batizar.

O discipulador precisa ensinar seu discípulo o evangelho de Jesus. E como se faz um discípulo? Não é somente em uma sala de aula. Pode ser também. Mas, principalmente, com a própria vida.

A vida do discípulo de Jesus deve ser o exemplo para o novo discípulo. Não se investe um período de tempo para se fazer um discípulo. Se compartilha a vida com o discípulo. Caminha-se junto com o discípulo. E é nesta convivência, na caminhada, que o discípulo de Cristo aprende com outro discípulo mais maduro a depender de Deus, a buscar a face do Senhor em oração, a estudar a Palavra de Deus, a se consagrar, a ser manso, a ser humilde. Se aprende observando como deve ser feito.

Quantas pessoas temos discipulado? Para quantas pessoas temos sido um referência de discípulos de Cristo? Quantos tem visto em nós o caráter de Cristo? Esta é a nossa missão!

A tarefa de “ir” e “fazer discípulos” não é pequena. Mas, como vimos, é por causa da autoridade que há em Jesus que conseguimos desempenhar esta missão.

Nenhum discípulo está sozinho nesta tarefa. Temos a promessa do próprio Senhor de que Ele está conosco sempre, até o fim dos tempos, até o fim desta era em que vivemos neste mundo. Um dia nossa missão irá ser concluída e iremos para nossa pátria celestial. Mas até lá devemos “ir” e “fazer discípulos” na certeza de que Àquele que nos enviou está conosco SEMPRE!

André Anéas

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1/7 – Introdução [Todos Nós Temos Uma Missão!]

2/7 – A Grande Comissão [Todos Nós Temos Uma Missão!]

3/7 – Ide – Quem Vai? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

4/7 – Ide – Para Onde? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

5/7 – Ser Discípulo [Todos Nós Temos Uma Missão!]

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Ser Discípulo [Todos Nós Temos Uma Missão!]

 

discipuloE não basta somente ir. Jesus nos orienta a “ir” e “fazer discípulos”. Porém, esta ideia de discipulado não está muito em alta. Os “crentes comuns” não estão preparados para fazerem discípulos e tão pouco se permitem serem discipulados. O ser discípulo de Cristo tem um preço a ser pago, como vemos em Lucas 14:26-35:

“Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.

“Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.

“Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil? Se não for capaz, enviará uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, e pedirá um acordo de paz.

Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.

“O sal é bom, mas se ele perder o sabor, como restaurá-lo? Não serve nem para o solo nem para adubo; é jogado fora. “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”. – Lucas 14:26-35

Ser discípulo

Em primeiro lugar, para fazer discípulos você precisa ser discípulo de Cristo. E ser discípulo de Cristo implica em uma entrega total à Cristo. O mais importante na vida de quem é discípulo de Cristo é o próprio Cristo. E isto precisa estar muito claro para o discípulo, pois existe sim o risco de muita gente ficar descontente com o fato do mais importante em sua vida ser o Cristo. E seu amor por estas pessoas, sejam elas quem forem, não poder estar em pé de igualdade com o amor a Cristo. Nem mesmo a própria vida do discípulo é superior a Cristo.

Em Lucas, Jesus ainda conta duas histórias para ilustrar o preço do discipulado. Em ambas, fica claro o seguinte: antes de alguém se tornar discípulo precisa saber que sua vida pertence somente ao Senhor, que trata-se de uma renúncia total, que existe um preço a ser pago nesta vida de discipulado. Jesus, ao contrário de muitos outros mestres, nos diz nesta ilustrações para pensar bem antes de aceitar o discipulado, pois só será apto ao discipulado de Jesus aquele que estiver disposto a caminhar pela fé, depositando toda sua confiança em Jesus, aceitando o preço a ser pago.

Se você é um discípulo de Jesus conhece este preço, sabe que cada discípulo carrega sua cruz. Sabe que ser discípulo não é simplesmente “aceitar a Jesus” e vir na igreja aos domingos, como um “crente comum”. Muito pelo contrário, é ter a certeza dentro do coração de que por toda a vida servirá ao Senhor, caminhará com o Senhor, se sujeitará ao Senhor. Dia após dia.

André Anéas

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2/7 – A Grande Comissão [Todos Nós Temos Uma Missão!]

3/7 – Ide – Quem Vai? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

4/7 – Ide – Para Onde? [Todos Nós Temos Uma Missão!]

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Todos Nós Temos Uma Missão!

Conclusão [Ser Crente Pra Valer!]

diferenteConhecemos homens e mulheres da Bíblia que são grande exemplos de fé, crentes pra valer. Vimos também um homem rico, que ao se deparar com as consequência do discipulado optou por sua vida abastada. A questão neste momento somos eu e você. Quem nós somos? Crentes que vivem pela fé no Filho de Deus ou semelhantemente ao homem rico temos simpatia por Jesus e nos falta coragem para nos livrar daquilo que nos resta e que sabemos, por intermédio de Cristo, que devemos deixar?

Quem sabe você seja uma pessoa muito bem intencionada. Você pode estar em busca de sua salvação. Jesus te olha e ama você, da mesma maneira que amou aquele homem. Sabe que no coração dos homens pode existir boa intenção. Porém, boa intenção não salva. Não basta ir atrás de “7 passos para salvação”, ir atrás do guru da salvação, seguir as leis necessárias para salvação. Podem ser boas intenções, mas não passam disto. Ele nos diz que pode faltar alguma coisa. E não se trata de ser um bom cidadão, de não matar, não roubar, etc. Trata-se de deixar de lado TUDO por Ele. Trata-se Dele ser nosso TUDO.

Uma vez confrontados com a graça de Deus – olhando para nós como realmente somos, completamente despidos, nus, sem graça, escravos do pecado, do egoísmo, de nós mesmos, do nosso orgulho, da vaidade – deixando tudo para trás, morrendo para este mundo, seguimos a Jesus. Seguimos. Passo a passo. O observando, o imitando, nos tornando semelhante ao Filho…

Deixando nosso maior amor para Ele:

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. – Mateus 10:37-38

Dando prioridade para Ele:

Outro discípulo lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai”. Mas Jesus lhe disse: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. – Mateus 8:21-22

Abandonando o pecado que afronta Ele:

Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno. – Mateus 5:29

O que lhe resta para ter a vida eterna e seguir a Jesus? Muitos dizem que precisam deixar de fazer isto ou aquilo para poderem se batizar. Mas, na verdade, precisam deixar de fazer isto ou aquilo para se tornarem cristãos para valer. Ora, quem sabe o que deve abandona, sabe o que deve abandonar. Não para se batizarem, mas para se converter. Não consigo entender um crente indeciso para se batizar. Mas é compreensível, um homem indeciso por deixar o que não lhe é bom para trás e seguir a Jesus.

A conversão é baseada no arrependimento, em uma mudança de mente. Uma vez com a mente convertida, o crente busca abandonar tudo aquilo que está acima de Deus. Isto acontece no início da vida cristã e durante todo seu curso. Porém, algo não muda. O cristão sempre abandona o pecado, sempre escolhe o caminho que agrada a Deus. Tropeça, sim. Mas, pela bondosa mão do Pai é repreendido, corrigido, se levanta e continua. Não desiste. Persevera até o fim!

Testemunho:

Me lembro de uma conversa que tive com alguns crentes da minha sala de faculdade. Eu já era parte da igreja e tocava na equipe de louvor. Porém, nas primeiras palavras trocadas com eles percebi que tínhamos muitas diferenças. Eles não tinham problema algum em falar sobre a Palavra de Deus, sobre Jesus. Não se envergonhavam nem para orar em público na faculdade. Evangelizavam, buscavam ao Senhor.

Eu, ao contrário, era um crente “James Bond”. Me escondia. Tinha vergonha de professar minha fé de maneira clara. Era mais parecido com meus colegas de fora da igreja do que com estes crentes. Falava palavrão, bebia, dava em cima de algumas meninas. Meu orgulho falava mais alto. Não queria de forma alguma ser tachado como “crente”. Hoje vejo que era um péssimo testemunho e que envergonhava a Igreja de Cristo. Não era crente pra valer

Me lembro de um deles, que após uma longa discussão entre eu e eles me disse: se for para ser crente tem de ser para valer. Olhando para história do homem rico se percebe que é isto que Jesus espera. Se você me segue, você me segue. Se não, não.

Sim, a porta é estreita e o caminho apertado, são poucos que encontram. Mas, ou se está neste caminho estreito, caminhando nele, ou se está em outro caminho, no largo. Eu estava no largo. Graças a bondosa mão de Jesus pude ouvir a Sua voz amorosa me dizendo: “André, você não mata, não rouba, não faz tantas coisas, mas resta algo… Deixa seu orgulho e me segue”.

Não me arrependo um segundo por ter me humilhado na presença Dele e seguido, pra valer, o Senhor. O que vivi, vivo e vou viver na presença Dele não tem comparação com nada nesta vida. Sei que se aquele homem rico deixasse suas riquezas, doasse aos pobres e seguisse a Jesus, ele viveria dias tremendos – com perseguição – e teria a vida eterna.

Não é um caminho fácil ser crente pra valer. É necessário perseverança, renúncia, carregar a cruz, ser um discípulo radical, nas palavra de Stott. Todos os heróis da fé pagaram este preço, sem exceção. Muitos perderam fama, bens, até filhos – como alguns missionários em terras longínquas. Mas optaram por ser discípulos e anunciar a Verdade que salva e liberta!

O desafio desta mensagem é deixar de ser o primeiro, para ser o último. Deixar de ser dono de sua vida, para ser escravo de Cristo. Deixar a vergonha de lado e anunciar com ousadia que sim, você segue a Jesus e deixa de lado o que tiver de deixar por amor a Ele. O desafio é trabalhar para o Reino, servindo a todos e não ser reconhecido. O desafio é não fazer nada por aplausos, mas para glória do Rei. O desafio é morrer, para que outros vivam. O desafio é se expor, nem que o custo seja a morte. O desafio é defender o oprimido, desamparado e o pobre, mesmo que ninguém os defenda. O desafio é ser tão parecido com Cristo para dizermos: “me imite!”. O desafio é parar de levar a vida na fé como brincadeira, como religião, como ritual, mas viver a intensidade de cada culto na presença de Deus, de cada estudo, de cada pregação, da comunhão da Igreja e com o Senhor. Sim, o desafio é confiar nas promessas de Deus! O desafio é viver, cada dia, pela fé.

Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta… – Hebreus 12:1

Jesus ama você e te diz que resta alguma coisa a ser deixado de lado… Em seguida, Ele te chama: “Segue-me”. Jesus não deseja que você apenas leia sobre homens e mulheres de Deus, mas que você seja um! O que resta para você?

André Anéas

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1/4 – Introdução [Ser Crente Pra Valer!]

2/4 – O Homem Rico [Ser Crente Pra Valer!]

3/4 – Análise de Marcos 10:17-31 [Ser Crente Pra Valer!]

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Ser Crente Pra Valer!

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Ser Crente Pra Valer

Cidadania Celeste [Desqualificados!]

céu

A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso. Portanto, meus irmãos, a quem amo e de quem tenho saudade, vocês que são a minha alegria e a minha coroa, permaneçam assim firmes no Senhor, ó amados! [20-4:1]

O fardo de se gloriar em si mesmo, de sempre se justificar, é muito pesado. Nos cansamos de fingir ser quem não somos. É algo que rouba nossa felicidade. Uma hora ou outra este fardo se tornará insuportável. Mas quem crê no poder de Deus para salvar terá alívio! Não precisará mais fingir, pois como alguém desqualificado! terá o consolo de um Deus que ama, um Deus que cura as feridas, que ressuscita os mortos e que fornece gratuitamente a salvação! Um Deus único, invencível, Todo-Poderoso, que nos ama e nos chama de filhos! A este Deus, o Deus do nosso Senhor Jesus, toda glória para sempre!

E este Deus haverá de, da mesma maneira como com o Filho, nos ressuscitar! Por isso, que nos esqueçamos de tudo que fica para traz, e tenhamos coragem para considerar tudo como esterco a fim de receber o prêmio do chamado celestial em Cristo Jesus! Avancemos em nossas vidas servindo ao Senhor com alegria e aos nossos irmãos com humildade, sabendo que como desqualificados! fomos salvos e a nós cabe sermos como Ele, humildes uns com os outros, para que naquele Dia, em que se manifestar o Filho de Deus, desfrutemos do privilégio de sermos chamados filhos de Deus, não em um mundo que privilegia e enaltece os qualificados, mas em um lugar, uma pátria celeste, como cidadãos do céu, um lugar em que o rei é Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Cordeiro Santo que foi morto e ressuscitado, aquele que tem o nome que está sobre todo o nome, Jesus, o Filho de Deus, a honra, a glória e o poder para todo o sempre, amém!

André Anéas

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1/10 – Introdução [Desqualificados!]

2/10 – Contexto [Desqualificados!]

3/10 – Confiança no Espírito ou na carne? [Desqualificados!]

4/10 – Exemplo de Paulo [Desqualificados!]

5/10 – Supremacia de Cristo [Desqualificados!]

6/10 – Perseverança em Ser Semelhante a Cristo [Desqualificados!]

7/10 – Exemplo [Desqualificados!]

8/10 – Inimigos da Cruz de Cristo [Desqualificados!]

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Inimigos da Cruz de Cristo [Desqualificados!]

orgulho

Pois, como já disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago, e eles têm orgulho do que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas. [18-19]

Paulo, muito embora tenha total compreensão do evangelho de Jesus, o qual desafiou e mudou toda sua história de vida, não tem para si orgulho ou vaidade da revelação que recebera de Cristo. Ao contrário, ele chora e se entristece ao ver gente envolta no engano. Ele sabe que estes “inimigos da cruz de Cristo” tem sua condenação garantida e sua postura frente ao erro é firme. Entretanto, Paulo não cai no mesmo erro deles, o de se orgulhar.

Semelhantemente, a Igreja não deve dar ouvidos a nenhum inimigo da cruz de Cristo. Aqueles quem desprezam o motivo maior da nossa justificação gratuita em decorrência de uma auto-justificação não são dignos de credibilidade, pois são inimigos da graça, inimigos de Cristo, inimigos do ato redentor de Deus e possuem ensinos que são uma armadilha para o povo de Deus. Mesmo assim, a Igreja deve ser equilibrada ao ponto de não se orgulhar em si mesma e não cair no mesmo erro dos orgulhosos que não necessitam da graça de Deus.

Devemos olhar para Cristo, que é o maior exemplo de humildade e obediência.

André Anéas

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2/10 – Contexto [Desqualificados!]

3/10 – Confiança no Espírito ou na carne? [Desqualificados!]

4/10 – Exemplo de Paulo [Desqualificados!]

5/10 – Supremacia de Cristo [Desqualificados!]

6/10 – Perseverança em Ser Semelhante a Cristo [Desqualificados!]

7/10 – Exemplo [Desqualificados!]

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Exemplo [Desqualificados!]

exemplo

Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum aspecto, vocês pensam de modo diferente, isso também Deus esclarecerá. Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos. Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que apresentamos a vocês. [15-17]

Diante de tal realidade que o apóstolo Paulo experimenta em Cristo, ele tem credibilidade para dizer: “sigam meu exemplo e vivam de acordo com este padrão”. Qual padrão? O padrão que está revelado em Cristo, de humildade.

Quão mais fácil seriam as coisas na igreja se todos seguissem este padrão! Se todos aqueles que estão envolvidos no Reino de Deus servissem a Ele com plena convicção que não tem motivos para se gloriarem em seus próprios feitos, em seu “atos de justiça”. Muito pelo contrário, certos de que participam da mesma graça que salva desqualificados! e, unidos Nele, servissem Aquele que é digno!

André Anéas

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Perseverança em Ser Semelhante a Cristo [Desqualificados!]

discípulo

Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. [10-14]

Para realmente compreender o que gera esta mudança radical na vida de Paulo, precisamos entender o desejo de Paulo por conhecer a Cristo. Não teoricamente, mas, como Paulo, recebê-lo como “meu Senhor”, conhecendo-O de forma pessoal e íntima. E conhecer a Cristo implica em conhecermos o poder da sua ressurreição e de sua morte e buscarmos ser como Ele, se tornar como Ele.

Conhecer Cristo é conhecer aquele que nos salvou de nossa própria condenação. Estávamos condenados por nossos pecados. Diante do Deus-Santo, devíamos pagar com nossa própria vida por nosso erro, nosso pecado. Nada mais justo, se tratando do Deus-Justo. Por tempos, a nação de Israel recebia o perdão dos seus pecados quando, pela fé, se quebrantavam e um animal inocente tinha seu sangue derramado no altar. Entretanto, conforme nos diz Hebreus 1, nestes últimos dias Deus fala através do Filho. E é Nele, em Cristo, que aquela prática de sacrifício de animais pelo pecado do povo (mediante pela fé) cessa. Pois o sacrifício de Jesus, perfeito, é definitivo por todos os nossos pecados.

No momento em que o Filho inocente, santo, inculpável, com TODO o direito de reclamar sua santidade ao Deus Pai, com TODO o direito de fazer justiça com suas próprias mãos, com TODO o direito de julgar aqueles que o acusavam de tantas mentiras, com TODO direito de demonstrar seu poderio, com TODA justiça a Seu favor, com TODA sua divindade, não se apega a nada disso, mas esvazia-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens, humilhando-se e sendo obediente a Deus até a morte, e morte de cruz (Filipenses 2:6-8), o preço do nosso pecado é pago. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele (Isaías 53:5).

Quando Cristo diz na cruz: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mateus 27:46), todo o preço a ser pago, correspondente a todo o pecado da humanidade, TODO, está sendo pago Nele. Jesus se faz pecado, se faz maldito em nosso lugar. Ele morre a nossa morte, ele sente a dor que nós deveríamos ter sentido. Ele se vê desamparado, separado de Deus, abandonado. O preço do nosso pecado, da morte espiritual – que é a separação de Deus – , é efetuado em Cristo Jesus, porque Ele deliberadamente obedeceu ao Pai e se entregou pela humanidade. Uma humanidade cheia de si, de suas justificativas e de seus argumentos.

Ele não era pecador, mas sofreu como se fosse. Ele não era merecedor, mas sentiu a dor de quem merecia. Ele amava ao Pai, mas vivenciou, mesmo que por um instante de tempo, a separação Deus, destinada aqueles que não amam ao Pai. Foi um ato de crueldade o que aconteceu com Cristo na cruz. Sim, crueldade. Crueldade que deveria ser destinada a nós. Afinal, nós merecíamos e não Ele. O acontecimento é tão único que as trevas que cobrem a terra, os mortos que ressuscitaram e terremotos tem total razão de ser (Mateus 27:45-54).

“Está consumado!” (João 19:30). Com estas palavras o Filho cumpre o que foi lhe posto por Deus Pai. O Cordeiro Santo recebera em si o pagamento pelo pecado.

Mas a história não parou ai. Não… Após a morte de Cristo, no terceiro dia, Jesus é ressuscitado! A ressurreição nos revela que o sacrifício foi aceito por Deus. Como cristãos, temos na ressurreição a certeza de que nosso último inimigo, a morte, fora derrotado pelo poder que há em Jesus! A ressurreição do Senhor é nossa esperança de sermos ressuscitados também, da mesma maneira que Ele foi. Eis aqui as boas novas! Esta geração tem uma saída, tem a chance de receber o perdão de seu pecado e iniquidade.

Conhecer a Cristo, o poder da ressurreição e a participação em Seus sofrimentos, e ser como Ele é o desejo de Paulo, pois Paulo sabe valorizar quem Ele é. Paulo tem claramente para si que estar em Cristo é incomparável. Para o apóstolo, nada está em pé de igualdade com o Senhor. Nada! Inclusive ele mesmo. Paulo se desqualifica em sua carne (justiça própria, fama, honra, descendência, influência, status, obras, etc.), pois sabe que comparada a Cristo tudo é esterco.

Para Paulo, seu alvo é Cristo. Tendo sua meta muito bem definida, ele se esquece do que ficou para trás e caminha rumo ao seu alvo, Cristo. Seu prêmio não é deste mundo. Seu prêmio não passa com o tempo e não é destruído. O prêmio pelo qual Paulo avança é o chamado celestial por Deus em Cristo Jesus.

Paulo compreende que tudo o que ele tem em si mesmo, na “carne”, não passa de trapos de imundície. Ele percebe que nem o seu maior esforço seria capaz de salvá-lo. Somente Cristo poderia fazê-lo, pois Ele é o Cordeiro Santo, imaculado, perfeito, sem macha alguma, sem falhas, sem erro, inocente, santo, inculpável. Somente Cristo poderia ser o sacrifício perfeito, capaz de perdoar definitivamente pecados.

André Anéas

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4/10 – Exemplo de Paulo [Desqualificados!]

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