Desafio 1: Morrer [“Independência” é Morte]

A morte, que é a segunda opção para todos aqueles que desejam o estado de “independência”, para nós foi a porta de entrada para recebermos a Cristo. Se de fato somos cristãos e de fato morremos para vivermos e desfrutarmos desta nova vida, que valor tem as coisas deste mundo, o pecado, nossa carne e tudo o que é passageiro e terrestre? Se a realidade é que morremos com Ele e com Ele ressuscitamos, a verdade é que estas coisas não devem ter valor algum. Afinal, Ele conquistou para nós a verdadeira independência: do pecado, do mundo e do diabo.

É interessante notarmos uma “ironia” da história da humanidade. O homem luta pelo estado de “independência” e quando conquistado, luta pela imortalidade, pela glória, por mais conquistas. Mas no princípio, em Genesis 3, vemos o homem imortal declarando independência a Deus, comendo do fruto proibido. Não é difícil entender que toda tentativa do homem por independência nunca o satisfará se não retornar ao princípio: Deus em comunhão plena com o homem. Infelizmente esta revelação não está clara na mente da maioria dos nomes que fizeram história. Tendo-se “esquecido” lutaram de maneira cega por não conhecer o real significado de vida abundante – estado de “independência” real.

Talvez você esteja pensando que tudo está muito tranquilo no nosso país para um discurso tão drástico como este. Mas a verdade, que é Jesus, nos diz claramente para “perseverar até o fim”. E perseverar implica em morrer para o que é transitório e almejar o que é eterno, conforme relatado nos evangelhos. E isso significa que se vivemos e se morremos, é para Ele. Você morreria por Jesus? Você se entregaria por Ele? Você trocaria o conforto da sua vida, trocaria sua aposentadoria, deixaria de lado o que nos garante algo passageiro por Ele?

O real estado de “independência”, almejado por toda humanidade só será alcançado quando morrermos, pois para nos “religarmos” ao Criador e a seu ideal nós devemos morrer e nascer de novo. Morrer em Cristo (devido a nossa culpa) e ressuscitar com Ele. Uma vez nascidos de novo, uma vez participantes dos sofrimentos do Filho, a cada dia morreremos para este mundo e viveremos para Ele. “Independência” é morte. O ideal de vida só é vivido em sua plenitude quando a cada dia deixamos nosso “eu” de lado, morremos, e nos tornamos mais semelhantes a Ele.

Não há espaço no cristianismo para pessoas não engajadas, que desejariam não viver a causa de Cristo totalmente. O exemplo daqueles que desejaram fugir das lutas que existiram e existem na história não é um exemplo possível na causa Dele. Se existem este tipo de pessoa no nosso meio, estes podem ser apenas joio misturado com o trigo.

André Anéas

[acompanhe esta série de posts sobre “Independência” é Morte]

1/9 – Introdução [“Independência” é Morte]

2/9 – Jesus: Grande Líder “Da Causa” [“Independência” é Morte]

3/9 – E Quanto a Nós? [“Independência” é Morte]

4/9 – Características do Mestre: Paixão [“Independência” é Morte]

5/9 – Características do Mestre: Convicção [“Independência” é Morte]

6/9 – Características do Mestre: Inspiração [“Independência” é Morte]

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