E dentro da Igreja? [Cristãos Imprevisíveis]

Igreja é para os de fora, para sermos SAL e LUZ para eles. Mas e quando nos reunimos? Hebreus nos diz para não sermos como aqueles que não se reúnem como igreja (Hebreus 10:25). Mas e nestas reuniões? O que devemos esperar delas? Como elas devem ser?

Coerência. Temos em primeiro lugar de ser como somos lá fora. De que adiantaria ser igreja dentro de um prédio (levando em consideração que igreja somos nós), se lá fora sou totalmente diferente? Seria incoerente com você, comigo. Se conosco já fica complicado, quanto mais com o mundo a nos observar. Se somos igreja, pessoas levadas pelo Espírito Santo lá fora, quanto mais aqui!

de dentroAgora, também não podemos ser daqueles que na igreja, nos eventos, somos animados, dando a ideia de pessoas apaixonadas por Jesus, mas lá fora não somos nada disso. Se lá fora somos levados pela nossa carne, cuidado. 1 Coríntios 5:11 nos alerta sobre esta situação “não se associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, beberrão… Com eles nem comais”. Este ensinamento paulino tem muito a ver com o ditado popular: “uma laranja podre apodrece as demais”. A igreja, nós, temos de ser zelosos um para com os outros. Nos cuidar mutuamente para que sempre sejamos vigilantes sobre nossas vidas, nossa conduta. E, além disso, sabemos que Ele vem como ladrão, por isso precisamos sempre estar atentos!

Quando a igreja se reúne devemos ter expectativa de adorá-lo JUNTOS! Expectativa de ouvir Sua voz! Acredito que quando a igreja do Senhor está reunida algo acontece de maneira excepcional! É como se soldados que pelejavam voltasses para seu quartel general e pudessem ter um tempo de refrigério.

Não sei o que você espera de um culto ao Senhor de domingo. Mas nós deveríamos esperar o imprevisível! Pessoas curadas, o mover de Deus, adoração em Espírito e em Verdade e principalmente, Ele glorificado, exaltado por todos nós! Um local de profunda paz, de amor e alegria no Espírito Santo! O Reino de Deus implantado na terra!

É sobre nós, a igreja, que os portões do inferno não prevalecem!

André Anéas

[acompanhe esta série de posts sobre Cristãos Imprevisíveis]

1/9 – Introdução: nós e o propósito da Igreja [Cristãos Imprevisíveis]

2/9 – Contexto e história de Elias no monte Carmelo [Cristãos Imprevisíveis]

3/9 – Elias: profeta imprevisível [Cristãos Imprevisíveis]

4/9 – Teoria versus Prática [Cristãos Imprevisíveis]

5/9 – Igreja é para os de fora! [Cristãos Imprevisíveis]

Acesse o link original desta pregação:

Cristãos Imprevisíveis

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A Queda do Homem (economicamente falando)

Graça e paz!

Gostaria de compartilhar uma reflexão que fiz em uma das minhas aulas de economia na faculdade de administração. Este blog “fala sobre o Reino de Deus” e mesmo em um assunto que, aparentemente, não se encontra Deus, Ele está lá!

A reflexão é sobre a carência que nosso sistema econômico tem do Todo Poderoso, realidade claramente exposta pela falha humana em gerir a economia. Não sei o que o professor da matéria achou do texto, mas o fato é que sem Deus não dá (inclusive na economia)!

Boa leitura!

Olhando para o mundo atual é possível perceber, em minha opinião, o quão longe estamos de aceitar as críticas de Chesnais ou de ter as ações que Gilpin sugere. Existe uma grande névoa que não nos permite enxergar a realidade dos fatos. A mentira virou verdade faz tempo e contrariar uma “verdade” que o mundo todo acredita pode beirar a loucura.

Fato é que as idéias de Chesnais são, em uma análise superficial, ideais para todos os países. O socialismo é uma teoria excelente, porém depende de um fator para seu sucesso: o homem. Viver da maneira como o socialismo exige não é simplesmente realizar uma troca de sistema econômico, mas sim trocar a ideologia de vida de uma nação. Para se viver em um sistema socialista, as pessoas que compõem o sistema devem estar engajadas e felizes por fazerem parte deste ideal. Caso contrário, a frustração alimentada pelo desejo do direito de ter mais que o próximo irá prevalecer e, no mais tardar, as gerações seguintes darão conta de sucumbir com o sistema. Como controlar a massa composta por homens instáveis?

Outra esfera de análise seria o próprio Estado, que sem dúvida seria tentado por diversas vezes a ceder aos desejos “carnais” de abrir exceções de sua própria ideologia ou se viria obrigado a contrapor na força um povo frustrado e ansioso por uma “coca-cola”. O cenário econômico não se adequaria ao socialismo, porém, nada melhor do que um sonhador de um mundo novo (ou velho?), como Chesnais, para nos levar a abrir os olhos da verdade que um dia foi mentira.

Da mesma maneira, Gilpin propõem ações excelentes para um mundo capitalista. Com ideologias bem diferentes das de Chesnais, Gilpin procura “jogar o jogo” de uma maneira mais ética. Sem realizar incentivos diretos a nenhuma empresa, o que alimentaria ainda mais o sistema capitalista especulativo que vivemos, Gilpin propõem ações bem longe de serem diretas, mas que sem dúvida alguma, tornariam o processo de competitividade muito mais humano, incentivando e formando pessoas capacitadas a fortalecerem seus países. Algo muito benéfico. Porém, diria o Tio Sam: “Time is money!”. Os capitalistas não teriam tanto tempo assim, ou pior, teriam outras opções mais vantajosas monetariamente, que exigiriam menor tempo e produziriam muito, mas muito menos benefícios para os seres humanos “mortais”.

O mundo atual é cruel. Trata-se de algo que praticamente obriga o ser humano a pensar somente em si mesmo. O pior de tudo isso é a causa dos problemas deste mundo: o próprio homem egoísta, sedento por dinheiro e por amá-lo mais e mais. Analisando friamente não vejo muitas saídas. Percebo que as análises deste mundo nos levarão a discussões intermináveis. Embora existam exemplos isolados de prosperidade, como os países nórdicos da Europa, eles não passam de exemplos isolados, que estão muito longe de refletir uma realidade mundial. Vamos destruir o resto do mundo – e conseqüentemente a maioria problemática – para restar somente as pessoas que pensam de uma maneira que dá certo? Acho que não chegamos a este extremo ainda. Resumindo, estamos em um beco sem saída, pois nós mesmos, motivados por sentimentos que não beneficiam o coletivo, nos colocamos aqui.

Acredito que este é o grande passo que todos nós – humanos – precisamos dar: reconhecer que erramos, e muito! Chesnais nos ajuda a enxergar, devido a sua ótica contrariar ao berço capitalista. Gilpin, a pensar em como colaborar de uma maneira menos “artificial”, devido a seu conservadorismo. Porém, sempre somos levados a encarar um mundo que não dá certo em sua totalidade. Um sistema econômico em que há especulação sobre os problemas, mas não respostas. Um mundo em que há injustiça e soluções para ela, mas sempre paliativas. Um mundo em que nós somos nossos próprios inimigos. Um mundo que não tem saída por nossas forças, pois depende exclusivamente de uma força externa. Conceitos como misericórdia e graça deveriam ser melhor explorados num mundo como o nosso, pois teríamos chances reais de êxito.

André Aneas

Para saber mais:

François Chesnais / Robert Gilpin

O Reino de Deus é como um tesouro…



O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campoMateus 13:44

“O Reino de Deus chegou” é o centro da pregação de Jesus de Nazaré. O principal propósito de Cristo em sua pregação era anunciar o Reino dos céus e dizer a todos que se arrependessem devido a este acontecimento.

Hoje em dia não estamos acostumados a viver em uma monarquia, que pressupõe a existência de um reino. Basicamente, um reino é composto por princípios, regras e leis que partem da autoridade suprema do reino, o rei. E mesmo que nós não vivamos em um reino propriamente dito, fato é que baseamos (conscientes ou não) nossas vidas em princípios, regras e leis de algum “reino”. E se não estivermos aderentes ao padrão do reino em que estamos inseridos, consequentemente, não estaremos aptos a sermos cidadãos do reino, correndo o risco de sermos colocados a margem da sociedade deste reino (marginalizados).

O reino mais predominante nos dias de hoje possui alguns princípios, regras e leis. O padrão deste reino é muito simples de ser detectado, pois está em total contraste com o Reino de Deus anunciado por Jesus. Vou intitular este reino como “Reino dos homens”.

Principais diferenças:

Reino dos homens”:

  • Cada um por si
  • “O mundo é dos espertos”
  • Faça o que der na “telha”
  • Não há esperança ao descontentes ou oprimidos do reino
  • Não há saída para quem não quer aderir aos valores do reino

Reino de Deus

  • Todos os habitantes deste Reino vivem em comunhão
  • Os cidadãos deste Reino não buscam “contar vantagem”
  • Os valores do Reino ao cidadãos são feitos pelo próprio Rei e todos sabem que estes valores são os melhores!
  • Este Reino é a esperança para os habitantes do “reino dos homens” e a esperança que foi alcançada para os que já fazem parte do povo
  • Este Reino é a “saída” para os que desejam valores diferentes dos encontrados no “reino dos homens”

Jesus nos diz que o Reino de Deus é semelhante a um tesouro perdido, que encontrado por um homem, o faz ALEGRE a ponto de vender TUDO o que possui para comprar o terreno onde o tesouro está localizado.

O Reino de Deus é algo muito valioso. Valioso ao ponto de quando encontrado tornar todas as demais coisas em posse do “encontrador” menos importantes do que o Reino. E menos importantes ao ponto de tudo se tornar insignificantes perto deste achado. O Reino de Deus é um tesouro, algo de muito valor, que faz o coração da pessoa que o encontra transbordar de alegria, deixando tudo de lado por este Reino.

Quando Jesus diz que o homem vende tudo, podemos entender que ele está falando de arrependimento. Quando o homem percebe o valor que este Reino tem, é natural, se o desejo do homem é se tornar “habitante” do Reino, que ele se arrependa de ter vivido nos padrões do reino dos homens, se convertendo ao padrão do Reino de Deus. Ou seja, mudando o seu andar para direção contrária, seguindo a partir de agora o Rei do Reino de Deus.

Agora, por que de tanta alegria em encontrar o Reino de Deus? Por causa do Rei que governa o Reino. O Rei que governa o Reino é bom, se preocupa com seu povo, os ama com um amor verdadeiro, é completamente justo, nunca errou, sabe exatamente aquilo que cada um necessita, é perdoador, misericordioso, gracioso e está acima dos “reis” que governam o reino dos homens. Além disso, Ele adota TODOS os habitantes do Reino como filhos! É um tesouro ou não é?

Não sei quais são os reinos, ou subúrbios do “reino dos homens” que você tem habitado. Talvez você esteja se dando muito bem neste reino, tirando vantagens ilícitas, passando para traz muita gente, ou sendo egoísta ao ponto de olhar somente para os seus interesses. Talvez você seja um desamparado. Alguém que não possui esperança, que não tem expectativa, que foi injustiçado. Ou ainda você está marginalizado, sem valores morais definidos e em prática, sem amor de ninguém, sem atenção.

Saiba de algo! O Reino de Deus chegou! Este Reino foi estabelecido aqui na terra quando Jesus morreu na cruz pelos habitantes do “reino dos homens”. O preço pago na cruz (morte de Cristo) é respectivo a escolha dos homens em fazer outro reino, com princípios, regras e lei contrários aos padrões de Deus.

Por causa da morte de Cristo, hoje nós temos acesso ao Reino de Deus. Mas, é pré-requisito o arrependimento, a conversão. Para se fazer parte do Reino de Deus, precisamos recebê-lo como um tesouro, deixando tudo que regia nossa vida e que está em contraste com os padrões do Rei. Mudar atitudes. Com o passar do tempo percebemos que há alegria, satisfação e sentido de vida verdadeiro e pleno no Reino de Deus.

O Reino de Deus chagou!

Deus abençoe sua vida, em nome do Rei do Reis e Senhor dos Senhores, Jesus!

André Aneas

No Centro da Vontade de Deus É o Melhor Lugar!

Um dos maiores desafios de qualquer cristão é caminhar no centro da vontade de Deus. O Apóstolo Paulo nos escreve:

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12:2

Algo que precisa ficar muito claro para igreja do Senhor é a possibilidade que os filhos de Deus têm de não caminhar na boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Pois se existe a vontade perfeita do Senhor é porque existe a vontade que não é perfeita do Senhor. Outra maneira de entendermos este assunto é pensarmos na vontade perfeita de Deus (“boa, agradável e perfeita”) e na vontade permissiva de Deus (em que Deus não perde o controle da história, mas permite que homem caminhe de uma maneira contrária ao Seu perfeito querer).

O grande pré-requisito para deixarmos de viver na vontade permissiva e experimentar a vontade perfeita do Senhor é não nos conformarmos com este mundo. Esta inconformidade deve ser algo real na vida de qualquer cristão, e caso não seja, exigirá uma transformação de vida através da renovação da mente. Ou seja, o mundo no qual nascemos (mundo decaído) contaminou nossa mente. Esta contaminação nos leva naturalmente para longe daquilo que é a vontade plena de Deus. Neste mundo, a nossa mente tem sido alimentada com tudo o que desagrada o Senhor, interferindo diretamente na nossa posição espiritual.

Você tem sido inconformado com o mundo? Com o que você tem alimentado sua mente? Como tem sido o seu caminhar? O que você tem ouvido, assistido, onde tem ido, com quem tem saído ou se relacionado? Estas perguntas precisam ser respondidas dia-a-dia, pois influenciam nossos pensamentos. Precisamos viver uma vida que possua as características de alguém que pertence ao Reino de Deus.

Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas – Filipenses 4:8

Em Filipenses somos encorajados a pensar no que agrada a Deus. Ao traçarmos um paralelo entre o texto de Romanos e de Filipenses, chegamos a seguinte conclusão: quando não vivemos de acordo com o padrão mundano, tendo pensamentos de acordo com Filipenses 4:8, estamos prontos para comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, do contrário, não podemos comprovar o que é o CENTRO da vontade do Pai, a não ser se formos transformados através da renovação de pensamentos.

Quando entendemos a realidade de que podemos não estar no CENTRO da vontade de Deus, percebemos que nossas decisões podem nos levar para caminhos distantes do nosso Senhor. Quando fazemos esse tipo de reflexão passamos a nos questionar se as decisões foram as melhores, se agradamos ao Senhor ou se agimos na carne (nossa própria vontade). Talvez nossas escolhas nos levaram à caminhos longe dos sonhos que Deus nos preparou. Sentimentos de frustração e decepção podem ter sido gerados por consequência da desobediência.

Porém a misericórdia do senhor está disponível neste momento. Você pode recomeçar agora! Ore ao Senhor e se arrependa. Não se contente em viver aquilo que não é a perfeita vontade de Deus. Busque estar no CENTRO da vontade do Pai, pois somente ali não haverá espaço para frustração e decepção. Experimente rasgar seu coração na presença de Deus agora! Se arrependa de ter alimentados sua mente com o que desagrada nosso Deus e de se conformar com este mundo. Se deixe ser renovado, através do poder do Espírito Santo!

Nunca se conforme com o mundo! Ao contrário, eleve seus pensamentos ao Senhor para estar apto a experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Que a misericórdia e a graça do Senhor sejam contigo hoje e que você desfrute da plenitude que há no Senhor! Fique firme na rocha, pois o Senhor Jesus te conduzirá ao CENTRO da vontade do Pai!

André Aneas