De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. (Romanos 5:6-8 NVI)
É importante perceber o destaque que Paulo dá no fato de Deus demonstrar seu amor por pecadores. Gente que precisa de um Salvador! Demonstraria Deus seu amor por quem Ele – Deus – “pré-programou” a amá-lo? Se sim, o destaque de Paulo para a morte de Deus por pecadores se torna sem sentido, pois que diferença há entre o que ama a Deus (justo) e o que AINDA não o ama? Meramente tempo.
A ênfase de Paulo no verso 7, de que é difícil alguém morrer por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer, deixa claro que o amor de Deus não está ligado a nossa justiça e nossa bondade. Daí o motivo da comparação. A graça de Deus é tão graciosa que não possui vínculo com nossa decisão de amar a Deus, seja no tempo presente ou futuro. Ele amou independente de qualquer coisa, pois isso é graça. Qual a graça de amar quem te ama ou quem você tem certeza que vai amar?
Não digo que Deus não tenha certeza. Mas digo que Ele não nos “pré-configurou”, pois é gracioso.
Fato é, Deus te ama e morreu por você independentemente se você irá reconhece-lo como seu Salvador e Senhor ou não.
Entregue-se a Deus.
Não deixe para amanhã.
Busque a Deus enquanto ainda se pode encontrá-lo!
André Anéas